SOBRE RENATA

Bio

Renata Meirelles, artista plástica formada pela Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, realiza um trabalho de pesquisa e experimentação na área têxtil que transita entre a arte, o design e a joalheria. Com uma linguagem autoral desenvolveu um sistema construtivo que combina técnicas industriais, artesanais, utilizando o corte a laser e o uso de novas tecnologias em conjunto com resgate de técnicas manuais. Desenvolve coleções compostas de peças para o corpo, bem como, objetos têxteis e painéis que revelam seu trabalho em outra escala. Cria sistemas construtivos que se desdobram dentro das obras que integram cada coleção. Recortes e tramas que a artista chama de “rendas sem agulha” e “esculturas de vestir”. Seus objetos têxteis exploram as transparências e sobreposições com várias formas de se usar, uma característica constante em seu trabalho . Em sua poética se revela uma linha tênue entre precisão e delicadeza.

A artista recebeu prêmios dentre eles do Museu da Casa Brasileira e do A CASA Museu do Objeto Brasileiro, entre outros. Participou de Bienais e suas peças estiveram em exposições relacionadas à Joalheria e Arte Têxtil, tanto no Brasil como no exterior. É integrante do Grupo Broca, que realiza um trabalho de pesquisa em joalheria contemporânea. Recentemente foi júri do Prêmio do Museu da Casa Brasileira – MCB na categoria Têxtil e participou de palestras e curadorias.

CV

Renata Meirelles nasceu em 1964 em São Paulo, Brasil. Em 1982 graduou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Vive em São Paulo.

Exposições

2019
  • TraMares, Um Recorte do Têxtil Brasileiro, dentro da VIII Bienal Internacional de Arte Textil Contemporáneo WTA– Casa do Brasil – Madri, Espanha – Curadoria: Renata Meirelles, Eva Soban e Juan Ojea
  • Collectiva Meeting, International Exhibition – Galeria Collectiva – Porto, Portugal
  • Vecinos em Itinerancia – Museo Municipal de Arte Decorativo Firma y Odilo Estevez – Rosário, Argentina
  • Brasil Jewelry Week – Com Grupo Broca – A Casa do Parque – São Paulo, Brasil
  • Aquilo que Abraça – Com Grupo Broca – Galeria Virgílio – São Paulo, Brasil
  • Aquilo que Abraça – Com Grupo Broca – MADE LATINA – Pavilhão da Bienal – São Paulo, Brasil
  • Reflexão_colares – Casa de Pedra – Rio de Janeiro, Brasil – Curadoria: Miriam Mirna Korolkovas
2018
  • Aquilo que Abraça: Joalheria Contemporânea Brasileira– CCBA Centro Cultural Brasil-Argentina – Buenos Aires, Argentina – Curadoria Miriam Andraus Pappalardo e Renata Porto
  • BID_18, Bienal Iberoamericana de Diseño – Central de Diseño de Matadero Madrid – Madri, Espanha
  • II Bienal Latinoamericana de Joyería Contemporánea – Tema “Vecinos” – Museo de Arte Popular José Hernández – Buenos Aires, Argentina
  • Brazil S/A OFF – Bianca Maria Palace Hotel – Milão, Itália
  • EnTransito – Com Grupo Broca – Museo Juan del Corral – Santa Fe de Antioquia, Colômbia – Curadoria Francisca Kweitel
  • Concurso Internacional de Diseño de Joyería Contemporánea en Madera – 8ª Feria Internacional del Mueble y la Madera, FEDEMA 2018 – Formosa, Argentina
  • 6º Prêmio Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil
  • Joia Contemporânea Brasileira – Reflexão_colares – Trienal KORU6 em Helsinki, Finlândia; Embaixada Brasileira em Estocolmo, Suécia; Galeria ARgenTUM em Vilnius, Lituânia – Curadoria Miriam Mirna Korolkovas
  • Tanto Mar: Fluxos Transatlânticos do Design – Realização do Museu de Design e Moda (MUDE) – Palácio dos Condes da Calheta Jardim – Lisboa, Portugal — Curadoria Bárbara Coutinho e Adélia Borges
  • RE_TRATO 3X4 – com o Grupo Broca – Galeria Alice Floriano – Porto Alegre, Brasil
  • Itinerância BID_16 – América Latina

MAIS

2017
  • A Casa de Lá e a Casa de Cá, Moçambique Brasil – Lançamento da Série “África”– A CASA Museu do objeto Brasileiro São Paulo, Brasil —Curadoria Renato Imbroisi
  • Brazil S/A com Série “Plissados” – Università Degli Studi di Milano – Milão, Itália
  • Territorio y Resistencia, Joalheria Contemporânea Latino-americana — ERGO Galería — Santiago, Chile – Curadoria Alejandra Wolff e Pamela de la Fuente
  • JOYA 2017, Contemporary Jewellery Fair — com a ERGO Galería do Chile— Barcelona, Espanha – Curadoria Alejandra Wolff e Pamela de la Fuente
  • Novo Mundo. Visões através da Bienal Iberoamericana de Diseño 2008-2016 — ”Pauta” e “Velatura” — Realização do Museu de Design e Moda (MUDE)– Palácio Calheta Belém – Lisboa, Portugal — Curadoria Bárbara Coutinho
  • RE_TRATO – Com Grupo Broca – dentro da 5ª MADE – Mercado, Arte, Design – Bienal do Ibirapuera – São Paulo, Brasil
  • II Gift Project — peça de Rob Burton transformada por Renata Meirelles; e peça de Renata Meirelles transformada por Selcuk Gurusik – “Através” – Marmara University — Istambul, Turquia
  • RE_TRATO – Com Grupo Broca — “Casulos” – Galeria Virgílio – São Paulo, Brasil
  • VII Bienal Internacional de Arte Textil Contemporáneo, WTA – Pequenos Formatos – Montevidéu, Uruguai e Alto Puntage – Punta del Este, Uruguai — Curadoria Beatrijs Sterk, Silke, Lin Lecheng, Hiroko Watanabe, Biret Tavman, Máximo Laura, Antonio E. De Pedro, Enrique Aguerre e Ricardo Ramón Jarne
  • PIN 23 Joalheria Contemporânea Ibero-Americana — ”Memórias Conectadas” -SNBA, Sociedade Nacional de Belas Artes — Lisboa, Portugal — Curadoria: Cristina Filipe
2016
  • Broca 1:11” — Com Grupo Broca – SNBA, Sociedade Nacional de Belas Artes — Lisboa, Portugal
  • BID_16, Bienal Iberoamericana de Diseño (Categoria Têxteis) – Central de Diseño Matadero Madrid – Madri, Espanha
  • Brazil S/A — Brasilidade para Todos — Università Degli di Milano – Milão, Itália
  • Instalação “Roller” com Regina Silveira – Galeria Bolsa de Arte – Porto Alegre, Brasil
  • 30º Prêmio Design do MCB, Museu da Casa Brasileira — São Paulo, Brasil
  • Retrospectiva 20 anos – Uma História de 20 Anos– A CASA Museu do objeto Brasileiro – São Paulo, SP — Curadoria Renata Melão
  • TENET – Navegar é preciso – Casa da Cultura — Paraty, Brasil — Curadoria Juan Ojea, Marta Meyer e Renato Imbroisi
  • Tudo Joia – Galeria Bergamin e Gomide – São Paulo, Brasil
2015
  • Brazil S/A – Universitá Degli Studi di Milano – Milão, Itália
  • Mostra Design Têxtil– Livraria Cultura – São Paulo, Brasil – Curadoria Nadia Rezende
  • RE_TRATO – Com Grupo Broca — Galeria E Galeria Artes Visuais — Valparaíso, Chile
  • Série “Roller” com Regina Silveira – Uma – São Paulo e Rio de Janeiro Brasil
2014
  • BID_14, Bienal Iberoamericana de Diseño – La Imaginación Colectiva – Central de Diseño Matadero Madris – Madri, Espanha
  • Brazil S/A, 100% Brasil – Palazzo Giureconsulti – 100% Brasil – Milão, Itália
  • Arte, Design e Moda: Expansão de – Instituto Botucatu – Botucatu, Brasil Territórios – Realizado por Silvia Sassaoka e Monica Moura
  • 4º Prêmio do Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil
2013
  • BID 8/10/12, Bienal Iberoamericana de Diseño — Museu da Casa Brasileira (MCB) – São Paulo, Brasil – Curadoria Giovanni Vannucchi e Ruth Klotzel
  • ENJOIA’T Prêmio de Joalheria Contemporânea – FAD Fomento de las Artes y Diseño – Barcelona, Espanha
  • Prêmio IDEA/Brasil – Museu Oscar Niemeyer (MON) – Curitiba, Brasil e Conjunto Nacional – São Paulo, Brasil — Curadoria Joice Joppert Leal
  • Modern Art Jewellery from Brazil and Denmark – Koldinghus Museum – Kolding, Dinamarca – Curadoria Anne-Marie Overbye
  • TENET – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil – Curadoria Juan Ojea, Marta Meyer e Renato Imbroisi
  • Prêmio “Ancestral” Walka Studio, JOYA13 Contemporary Jewellery Fair – FAD, Fomento de las Artes y el Diseño — Barcelona, Espanha — Curadoria Valeria Vallarta e Jorge Manilla
  • Wood Brazil/JOYA13 Contemporary Jewellery Fair —FAD, Fomento de las Artes y el Diseño – Barcelona, Espanha – Curadoria Miriam Mirna Korolkovas
  • 27º Prêmio Design do MCB, Museu da Casa Brasileira– São Paulo, Brasil
  • EspaiJoia 3º Edição pelo Anuario de Joyería Contemporánea – Barcelona, Espanha
2012
  • 3º Prêmio Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil
  • BID_12, Bienal Iberoamericana de Diseño– Central de Diseño de Matadero Madrid – Madri, Espanha
  • Brazil now: Art Jewellery — Alchimia Contemporary Jewellery School – Florença, Itália – Curadoria Miriam Mirna Korolkovas
  • Brazil S/A – Brasil: Design, inovação e sustentabilidade – Um olhar sobre a Bienal Brasileira de Design 2010— Palazzo Affari ai Giureconsulti — Milão, Itália
  • Fresh from Brasil, NYC Design Week – La Venue Terminal Center Store – Nova Iorque, EUA – Organizado Associação Objeto Brasil
  • Prêmio IDEA/Brasil, Design Têxtil – Casa Fiat de Cultura – Belo Horizonte, Brasil
  • Joia Contemporânea Brasileira: Percurso– A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil — Curadoria Miriam Mirna Korolkovas
  • JOYA 2012, Contemporary Jewellery Fair — FAD, Plaça del Ángels – Barcelona, Espanha
  • Joias Contemporâneas: Brasil e Dinamarca– Museu da Casa Brasileira (MCB) – São Paulo, Brasil – Curadoria Anne-Marie Overbye
  • TENET – Tecendo na Net – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil – Curadoria: Juan Ojea, Marta Meyer e Renato Imbroisi
  • Sem Fronteiras / Without Borders — MIA Galeries, South Terminal Gallery – Miami, EUA – Curadoria Dra. Yolanda Sánchez e Zoë Melo
2011
  • +55 Brazil Exhibition — The Gallery@ The Civic — Barnsley, Inglaterra – Curadoria David Sinclair
  • 25º Prêmio Design, Museu da Casa Brasileira (MCB) – São Paulo, Brasil
  • Design Brazil – Galeria Design Flanders – Bruxelas, Bélgica — Curadoria Tulio Mariante
  • PIN Anonimum, EXD’11 — Lisboa, Portugal
  • TENET – Mostra de 50 designers têxteis – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil – Curadoria; Juan Ojea, Marta Meyer, Renato Imbroisi
  • Top XXI Prêmio Design Brasil 2011 – Oca, Parque Ibirapuera – São Paulo, Brasil
2010
  • 2º Prêmio Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil
  • 24º Prêmio Design do MCB, Museu da Casa Brasileira – São Paulo, Brasil
  • Bienal Brasileira de Design – FIEP, Centro Cultural da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Curitiba, Brasil — Curadoria: Adélia Borges
  • Hard Twist 5: Chroma – Gladstone Gallery – Toronto, Canadá — Curadoria Helena Frei e Chris Mitchell
  • pieceWORK – Gladstone Gallery – Toronto, Canadá – Curadoria Bev Hisey
2009
  • Diálogos com Drummond – Casa das Rosas – São Paulo, Brasil – Curadoria Waldo Bravo
  • Destination Brazil — MoMA Design Store — Nova Iorque, EUA
2008
  • 22º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (MCB) – São Paulo, Brasil

Prêmios

2018
  • Concurso Internacional de Diseño de Joyería Contemporánea en Madera – 8ª Feria Internacional del Mueble y la Madera, FEDEMA 2018 – Formosa, Argentina – Vencedora
  • 6º Prêmio Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil – Destaque Especial com a coleção 3D na Categoria de Produção Autoral
2016
  • 30º Prêmio Design do MCB, Museu da Casa Brasileira — São Paulo, Brasil – Menção Honrosa na Categoria Têxteis nas modalidades Produto e Protótipo.
  • BID_16, Bienal Iberoamericana de Diseño – Central de Diseño Matadero Madrid – Madri, Espanha 2014 – Selecionada Categoria Têxteis
  • 4º Prêmio do Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil — Menção Honrosa na categoria Objeto de Produção Autoral
2013
  • ENJOIA´T Prêmio de Joalheria Contemporânea FAD, Fomento de las Artes y el Diseño – Barcelona, Espanha – Selecionada
  • Prêmio IDEA/Brasil – Museu Oscar Niemeyer (MON) – Curitiba, Brasil e Conjunto Nacional – São Paulo, Brasil
  • Prêmio “Ancestral” Walka Studio, JOYA13 Contemporary Jewellery Fair – FAD, Fomento de las Artes y el Diseño — Barcelona, Espanha – Selecionada
  • 27º Prêmio Design do MCB, Museu da Casa Brasileira – São Paulo, Brasil – 1º Lugar na Categoria Têxteis
2012
  • 3º Prêmio Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil – Selecionada
  • Prêmio IDEA/Brasil, Design Têxtil – Casa Fiat de Cultura – Belo Horizonte, Brasil – Vencedora na Categoria Têxtil
2011
  • 25º Prêmio Design, Museu da Casa Brasileira (MCB) – São Paulo, Brasil – 1º lugar na Categoria Design Têxtil
  • Top XXI Prêmio Design Brasil 2011 – Oca, Parque Ibirapuera – São Paulo, Brasil – Vencedora na Categoria Acessório de Modalo, Brasil
2010
  • 2º Prêmio Objeto Brasileiro – A CASA Museu do Objeto Brasileiro – São Paulo, Brasil – Selecionada
  • 24º Prêmio Design do MCB, Museu da Casa Brasileira – São Paulo, Brasil – Menção Honrosa na Categoria Protótipos Têxteis
2008
  • 22º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (MCB) – São Paulo, Brasil – Selecionada

Publicações

2019
  • Exposição TraMares, Um Recorte do Têxtil Brasileiro – Madri , Espanha – Catálogo
2017
  • VII Bienal Internacional de Arte Têxtil Contemporânea – WTA — Pequenos Formatos e Alto Puntage – Montevidéu, Uruguai _ Catálogo
2016
  • Anuario de Joyería Contemporánea – Barcelona, Espanha
2015
  • Encore! The New Artisans – Oliver Dupon — Editora Thames & Hudson — Londres, Inglaterra
2013
  • Anuario de Joyería Contemporánea – Barcelona, Espanha
  • Anuário do Design Brasileiro, Roma Editora — Brasil
  • Prêmio IDEA/Brasil 2013 – Brasil- Catálogo
  • 4º Prêmio Belvedere Paraty de Arte Contemporânea – Brasil _ Catálogo
  • 27º Prêmio de Design Museu da Casa Brasileira (MCB) – Brasil – Catálogo
  • JOYA Barcelona 2013 – Espanha Catálogo
2012
  • III BID, Bienal Iberoamericana de Diseño – Brasil – Catálogo
  • JOYA Barcelona 2012 – Espanha – Catálogo
  • Prêmio IDEA/Brasil 2012 – Brasil – Catálogo
  • “Um Novo Olhar Sobre A Bienal Brasileira De Design 2010” — Brasil – Catálogo
  • Fresh From Brasil – EUA – Catálogo
2011
  • Revista ARC Design nº73 – Brasil
  • 25º Prêmio MCB, Museu da Casa Brasileira – Brasil – Catálogo
  • XXI Prêmio Top Design – Brasil – Catálogo
2010
  • Revista Barzón, dezembro de 2010 — Reportagem por Lujan Cambariere – Buenos Aires, Argentina
  • 24º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (MCB) – Brasil – Catálogo
  • Bienal Brasileira de Design 2010 – Brasil – Catálogo

Palestras ministradas

2019
  • La Valoración Del Propósito Del Hacer Textil – VIII Bienal Internacional de Arte Textil Contemporáneo WTA – Museo Del Traje – Madrid, Espanha
  • Seminário – Diálogos nipo-brasileiros – Poéticas têxteis contemporâneas – Japan House – São Paulo, Brasil – Curadoria: Adélia Borges
2016
  • Broca 1:11’’ — SNBA, Sociedade Nacional de Belas Artes — Lisboa, Portugal
  • Processo Criativo — TENET — Paraty Eco Festival — Paraty, Brasil
2014
  • Expansão de Territórios – Arte, Design e Moda — UNESP — Bauru, Brasil
  • Design, Arte e Moda — IBOT, Instituto Botucatu — Botucatu, Brasil
  • 10º Colóquio de Moda – UCS, Universidade Caxias do Sul — Rio Grande do Sul, Brasil
2013
  • “Velaturas” em ENJOIA´T – Barcelona, Espanha
  • Palestra de abertura da exposição Modern Art Jewellery from Brazil and Denmark — Museu Koldinghus – Kolding, Dinamarca
2012
  • Processo Criativo dos integrantes da exposição Joias Contemporâneas Brasil e Dinamarca – Instituto Goethe — Brasil

Participação em Workshops e Cursos

2019
  • Técnicas Têxteis Japonesas com Reiko Sudo – São Paulo – Workshop
2018
  • “Panorama da Arte Contemporânea” com Danilo Oliveira – São Paulo – Curso
  • “Insígnias do Cotidiano” com Peter Vermandere – São Paulo – Workshop
  • “Arte Contemporânea: Fins e princípios” com Danilo Oliveira – São Paulo – Curso
  • Fundição com Carlos Brito – São Paulo, Brasil – curso
  • “It’s a Jewellery Thing” com Lin Cheung – Santa Fe de Antioquia, Colômbia – workshop
  • Filigrana com John Fredy Puerta Molina – Santa Fe de Antioquia, Colômbia – curso
  • “TouchingtheStillnes” com Jorge Manilla – São Paulo, Brasil – workshop
2017
  • “Cestería Contemporánea” com Doreen Bayley – Montevidéu, Uruguai – workshop
  • “Fieltro – Cáscara y Caparazón” com Esther Weber – Montevidéu, Uruguai – workshop
  • “Como preenchemos páginas em branco… Obcecados pelo fetiche… pelo mundano…?” com Iris Eichenberg — São Paulo, Brasil – workshop
2016
  • “Fall in Love with your own work” com Mia Maljojoki – São Paulo, Brasil – workshop
  • “Face” com Ruudt Peters – São Paulo, Brasil – workshop
  • “Electroformação e Gravação Eletrolítica” com Rafael Luiz Alvarez – São Paulo, Brasil – workshop
2015
  • “Selvagem, mais Selvagem, Selvagíssimo” com joalheira Sofia Björkman – São Paulo, Brasil – workshop
  • “Contando Histórias Story Telling Contando Histórias” com Tanel Veenre – São Paulo, Brasil – workshop
  • “Simposio de Joyería Contemporánea En Construcción II” com Lisa Walker – Valparaíso, Chile – workshop
  • “Fundição Osso de Choco” com Renata Porto – São Paulo, Brasil – workshop
2014
  • “The Everyday: Diseñar desde la Emocionalidad Joyería + Fashion” com Mia Maljojoki – Santiago, Chile – workshop
  • “Transitividade do Olhar” com Edith Dedyrk – São Paulo, Brasil – curso
  • “História da Arte” com Rodrigo Naves – São Paulo, Brasil – curso
  • “Vestígios e Memórias: Traçando o Corpo” com Dionea Rocha Watt – Unicamp – Campinas, Brasil – workshop
  • “Projetos Pérolas e Alianças” com Mirla Fernandes – São Paulo, Brasil – curso
  • “Objects Reloaded” com Betina Specner, Galeria Garage – São Paulo, Brasil – workshop
2013
  • “A Piece of Reality: Contemporary Jewelry as Memory System” com Jiro Kamata – Santiago, Chile – workshop
2012
  • “Simposio de Joyería Contemporánea En Construción I com Estela Saez” – Buenos Aires, Argentina – workshop
  • “Casa Corpo” com artista joalheira Francisca Kweitel – São Paulo, Brasil – workshop

Curadorias e juris

2019
  • TraMares – Um Recorte do Têxtil Brasileiro – Curadoria em conjunto com Eva Soban e Juan Ojea – Madri, Espanha.
2018
  • 32º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (MCB) – Participação na comissão julgadora na categoria Têxteis

MENOS

Por outros

Adélia Borges

Renata Meirelles é uma usina criativa! Nossos encontros são frequentes. Moramos no mesmo bairro em São Paulo e temos vários amigos em comum. A cada encontro ela sempre tem algo novo para mostrar na tela do celular. Às vezes uma ideia em gestação; outras vezes coleções inteiras, já pensadas em seus múltiplos desdobramentos. Provavelmente como herança da época em que era produtora e tinha que fazer as coisas acontecerem, o intervalo entre a ideação e a concretização costuma ser muito curto.

Me encanta a forma como ela faz aproveitamento total das matérias que utiliza. Não existe sobra; tudo é insumo. De uma aparente limitação – os retalhos resultantes do corte de um tecido, por exemplo – Renata faz o ponto de partida para a criação. Me encanta também seu livre trânsito entre técnicas, especialmente ao juntar o low e o high tech; a manualidade aos procedimentos digitais, do corte a laser à impressão tridimensional. E seu livre trânsito entre diferentes escalas, do objeto para ser vestido no corpo àquele que invade os espaços.

Um bom exemplo dessa escala ampliada ocorreu na Bienal Brasileira de Design realizada em 2010 em Curitiba, da qual fui curadora geral. Eu a instiguei a criar uma peça especialmente para a exposição, tirando partido do amplo pé direito disponível. A peça de cerca de oito metros de altura foi protagonista no espaço, ainda assim mantendo a delicadeza e a fluidez que caracterizam sua obra.

Das peças pequenas e seriadas, gosto muito do fato de terem valores razoavelmente acessíveis. Fiz questão de inclui-las no portfólio da loja do Museu de Arte de São Paulo (Masp) desde 2016, quando me tornei consultora curatorial de lá.

Se a única coisa certa da vida é a eterna mudança, Renata Meirelles faz valer essa máxima em seu trabalho, ele também em contínua transformação, sem nunca perder a unicidade do fio condutor.

Adélia Borges é curadora, jornalista e historiadora de design. Ex-diretora do Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, fez exposições em oito países e é autora de 12 livros. Graduou-se em 1973 na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Texto escrito em 2019.

Clarissa Schneider

No Brasil, o interesse pela arte têxtil e sua expressão desperta artistas como Renata Meirelles, que produz uma coleção de peças esculturais que parecem germinar da terra, jogando com elementos, recortes, e conjugações, num paradoxo de entrelaçamentos tecnológicos – quando utiliza um corte a lazer -, ou tipologias vernaculares – na forma de amarração das tramas.

Renata faz arte com design, e provoca o olhar, atiça a curiosidade, fala sem dizer. E faz uma arte para usar.

Formas graciosas e enigmáticas tornam os objetos tão desejáveis quanto um ítem de colecionador, e refletem um desafio da contemporaneidade que é fazer algo cujo propósito é dar prazer por meio daquilo que é belo e tem significado.

Curadora de arquitetura e design. Texto escrito em 2018.

Luján Cambariere

Negativo y positivo. Fondo y figura. Contenedor y contenido. El trabajo de la paulista Renata Meirelles transita esos opuestos en un juego absolutamente sutil, etéreo y exquisito.
Artista plástica de profesión (se formó en la FAAP), fue su marido en la industria quien la puso en contacto con maquinaria que si bien era concebida para otros fines, ella comenzó a compartir empleándola en pos del diseño de sus propias piezas.
Al principio, fueron trabajos de gran envergadura para empresas y estudios de arquitectura –ambientaciones, mobiliario e interiorismo– desde su marca Performa, hasta que hace algunos años comenzó con una gran investigación su más reciente trabajo, que ya fue galardonado con varios premios. Recibió una mención honorífica en el Premio Museu Da Casa Brasileira, participó de la Bienal Brasilera de Design en Curitiba, donde una de sus piezas más imponentes, una instalación de siete metros con varios paneles de tejido superpuestos colgaba en la entrada dando la bienvenida y el mes pasado realizó una muestra en Toronto, donde sus piezas se venden en la tienda del Museo de Arte Textil, así como en la del MOMA de Nueva York. Una apuesta donde combina su parte más artística y artesanal con lo industrial. Y atraviesa todo tipo de fronteras, ya que sus textiles visten la casa y tatúan el cuerpo.

Jornalista especializada em design e artesanato. Diretora do Àtico Diseño. Autora dos livros “El alma de los objetos” e “Master Craft”. Texto escrito em 2011

Miriam Mirna Korolkovas

Renata Meirelles, uma artista que produz obras que multiplicam-se com a mesma rapidez com que ela fala, com que ela movimenta seus dedos ao entrelaçar os fios de um colar…
A partir de tecidos ela tece outros, das sobras transforma-as em joias e em vestes que dançam com o corpo e sobre o corpo.
Toda sua produção é suave como o vento e forte como a tempestade.
Num ateliê de escala agradável Renata conta sua trajetória com desenhos, maquetes, experimentos, documentação legível para o entendimento do progresso de seu trabalho. Cada retalho conta uma história e em sua cor guarda um segredo.
Como uma grande teia seu trabalho vem cercando o mundo!

Miriam Mirna Korolkovas curadora A CASA Museu do Objeto Brasileiro e AJF brazilian ambassador. Texto escrito em 2018.

Mônica Moura

Renata Meirelles nasce em São Paulo em 1964 e cresce brincando com os elementos e os ciclos da natureza no interior paulista. Filha caçula e única menina entre dois irmãos, sua família é de ascendência italiana e portuguesa. A mãe foi artista, uma pintora que em 1947 participou da exposição 19 Pintores na capital de São Paulo e a influenciou e estimulou no campo das artes. E assim Renata, a partir dos 7 anos de idade, passou a estudar pintura e gravura, iniciando seu caminho no universo das artes visuais.
A vivência com as artes veio a se consolidar com sua formação universitária em artes plásticas, que foi aprofundada na experiência obtida junto a ateliês de diferentes expressões artísticas, especialmente as relacionadas ao trabalho com o papel e com os múltiplos, notadamente a gravura e a serigrafia (silkscreen).
No trilhar de sua formação artística, ainda como estudante, foi selecionada para realizar um curso preparatório de um ano a fim de em seguida atuar como monitora do setor educativo da 16ª Bienal de São Paulo, no ano de 1981. Essa sua primeira atuação profissional a levou ao contato estreito com várias linguagens artísticas, obras e a vivência junto a importantes artistas, especialmente Amélia Toledo e Regina Silveira. Essas experiências foram significativas não apenas para sua formação acadêmica, mas também para seu desenvolvimento como artista e designer.
Tanto que os anos que se seguiram foram marcados por sua participação em exposições de arte e feiras de design que reuniam profissionais dessas áreas. Nessa fase, a partir da exploração do papel e da encadernação, Renata Meirelles criava agendas, blocos de papel, cadernetas, pastas. Assim, a artista inaugura sua vida profissional comercializando suas criações.
O desenvolvimento dessas práticas e a relação comercial com diferentes empresas fizeram com que Renata aprimorasse sua capacidade de criar sistemas construtivos originais em reduzidas etapas de trabalho, que possibilitaram grande inventividade e variedade em linhas de produtos, marcados pela expressividade e originalidade em um diálogo constante entre a arte e o design, entre a criação e o mercado comercial. Dessa forma, constituiu um procedimento cuja essência era a relação entre a criação e a produção em processos colaborativos, pois ela não tinha uma fábrica e sim atuava com artesãos e indústrias que faziam componentes ou partes de suas peças, atendendo à demanda de suas criações, linhas ou coleções de produtos, que geralmente eram em grandes quantidades. Assim, Renata aprendeu a direcionar para seus parceiros profissionais os trabalhos em que eles tinham notável expertise. Além disso, ela cumpria uma exigência que impôs a si mesma – manter uma produção contínua para esses parceiros. Fato que gerou sua experiência para buscar (e encontrar) diversidade e alternativas para soluções diante dos desafios e solicitações que se apresentavam em sua trajetória.
O trilhar do caminho profissional explorando possibilidades criativas e construtivas a levou a uma linguagem autoral que resultou em diversos prêmios e exposições nacionais e internacionais, que retratam uma obra e um percurso de 30 anos de experiência e de um trabalho singular que transita entre a arte, o design e a joalheria contemporânea.

Professora Doutora e Pesquisadora da Unesp. Texto escrito em 2018.

Rubens Zacharias Jr.

O trabalho de Renata Meirelles parte de algo que não é representado. Em sua linguagem, as bordas, os limites, os complementares – forma/vazio, objeto/corpo, objeto/espaço, negativo/positivo – transitam de maneira livre. Da arte dos povos autóctones aos processos gráficos do design, sua pesquisa parte de um ponto e vai para outro. Neste trajeto, notamos em seus objetos algo orgânico, um plano de expansão, que vai de um campo a outro, rompendo as fronteiras. Dessa maneira seus objetos unem o plano e a forma, se expandem inaugurando um espaço vivencial e orgânico, palco para sensibilidades. Nas várias séries de trabalhos, um minucioso processo que envolve a transformação de uma malha abstrata em uma linha orgânica*.
Em peças menores, que guarda em seu atelier, as várias linhas que permeiam toda sua produção estão se transmutando em objetos com formas que revelam o interior e o exterior; elas se afastam dos arranjos seriais de trabalhos anteriores. A livre escolha de materiais, ações e conceitos, tornam seus objetos ainda mais orgânicos, muitos trazem a lembrança do corpo ou têxtil. São obras que podem ser articuladas como peças do vestuário, se amoldam ao corpo como obras de vestir, eliminando o espaço entre observador e objeto. Há um sentido tátil e ao mesmo tempo se irradiam, aos nossos olhos, formas, linhas e cores.
Suas obras reúnem também texturas e qualidades, requerem um observador que se faz presente, envolvido com o magnetismo de suas superfícies, estão ali os efeitos das várias camadas sobrepostas, os limites da aparência e da semelhança. A união entre imagem e material, em todos os seus diversificados aspectos, é uma das questões centrais no trabalho de Renata Meirelles.
Na sua maioria o suporte da obra pode ser o corpo, o espaço, nada é descartado ou neutralizado, muito de seus trabalhos somam frente e verso. Importante destacar a própria relação do trabalho da artista com o desenho: vemos diferentes linhas que se cruzam, se tocam, se embrenham e se caracterizam como traçados no espaço. Razão para exemplificarmos esta linha orgânica, a partir de seus últimos trabalhos espaciais onde a relação do movimento dos nossos corpos junto à obra é ativada. Estas instalações funcionam como coordenadas espaciais, pertencem a uma linha que é senso de direção.
Além desse aporte empírico suas obras falam de crescimento, pois aquela linha que nasce da intenção se transforma em estruturas. A estrutura tem um papel importante em seu trabalho, ou talvez seria correto afirmar uma pós estrutura, pois a linha abstrata (gráfica) de suas peças é organizada para sempre migrar para estruturas heterogêneas, ela precisa do exterior onde é transfigurada, ganhando materialidade, unindo tecnologia, corpo e espaço.

Pesquisador e Artista Visual. Texto escrito em 2019.

onde encontrar

Armazém do Marton
Carbono Galeria
Ciao Mao – Shopping Market Place
Debora Quer
Dpot Objeto
IT Design – Instituto Tomie Ohtake
Malba Tienda (Buenos Aires)
MAM SP – Loja
MASP – Loja
Obra – Ipanema

agradecimentos

Agradeço a todas as pessoas que me acompanham e escreveram sobre mim, Adélia Borges, Clarissa Schneider, Juliana Alves, Luján Cambariere, Miriam Mirna Korolkovas, Mônica Moura e Rubens Zaccharias Jr.
A toda equipe do ateliê que me apoia no desenvolvimento do trabalho, acompanhando a criação e execução das peças e de todo processo de venda distribuição e participação de exposições curadorias e palestras. Um trabalho que exige dedicação e envolvimento de todos. Obrigada a todos que já foram, mas estão na memória de cada peça e aqueles que hoje fazem parte e contribuem com o meu crescimento e aprimoramento.
Aos fotógrafos, Ligia Maria Eça Negreiros, Joaquim Ramalho, Gal Oppido, Eduardo Barcellos, Roberta Leme, Marie Ange Unbekandt, Camila Nicoletti, Jéssica Tanizaka, Luciano Milano. Ao Joaquim Ramalho pelo vídeo e a Letícia Moura e a Maria Mariutti do Conjunto 31 pelo site.