Em uma nova leitura, as Velaturas saem da escala do corpo para ocupar o espaço – mantendo seu caráter moldável e escultórico. Assim como faz com as joias, nesse projeto Renata Meirelles sobrepõe tramas perfuradas obtidas pelo recorte de elementos gráficos de outras coleções, formando camadas

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Concebida com base na ideia de que a união das peças dá origem a um corpo mais forte, a instalação Casulo é composta por uma série de objetos têxteis criados a partir de uma organização modular.
Trabalhando em uma escala maior, Renata usa um sistema construtivo autoral para produzir

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A escolha de um material com significado é a principal característica desse projeto. Nessa série, Renata Meirelles aborda os temas da memória e do efêmero, utilizando matérias orgânicas recicláveis, como linha e papel.
Confeccionadas com folhas de diários que contêm memórias da mãe da artista, as peças representam a união dos fragmentos dessas memórias e simbolizam a intenção de garantir que todas

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Montada a partir de fios de alumínio paralelos, que foram utilizados no lugar do urdume tradicional, Partitura Metálica é um tecido moldável, uma textura visual e tátil, que remete a uma partitura musical. No lugar da trama, desenhos recortados a laser em tecido termoadesivado sugerem uma diversidade de ritmos, unidos em uma rede metálica, e a possibilidade de intervir na peça revela seu aspecto lúdico.

Em meio à pesquisa têxtil realizada por Renata ao longo de toda sua trajetória, surge o desafio de fazer um corte que transforme o bidimensional em tridimensional. Esse desafio dá origem à escultura Geometria Têxtil, cujo formato é inspirado no ninho pendente do pássaro Japira – reproduzido em tecido por meio de incisões lineares intercaladas e com comprimentos diferentes.

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As águas-vivas remetem à sensibilidade, à energia da água, à compreensão do flutuar e à capacidade de se regenerar. À medida que se movem com as correntes, elas nos mostram como fluir em harmonia com a natureza. Inspirada por esse animal marinho, Renata Meirelles dá vida a esse projeto-instalação, em um

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Crisálidas simbolizam o processo de metamorfose que transforma a lagarta em borboleta; que leva do aprisionamento ao voo livre. Essa instalação – construída com tiras de pneu reciclado costuradas, formando desenhos orgânicos que lembram os traços nas asas de borboletas – trata de uma transformação que só acontece se houver um grande esforço.

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Uma estrutura espiral de aço carbono, coberta de tecidos leves recortados a laser, que se move com o vento – esse elemento que nos conecta com o mundo sensível. Por dentro, outra estrutura fixa, como uma coluna vertebral, também coberta de tecidos. Essa obra nos instiga a ver o que há por detrás das coisas e o que nos estrutura. Uma homenagem da artista a uma poesia do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade.

Ciranda é um nome que remete à infância, ao lúdico e às formas coloridas em movimento. Por isso, foi escolhido para batizar essa escultura em espiral – construída a partir de um fio de aço carbono recoberto com tecidos leves e coloridos recortados a laser –, que se movimenta com o vento. A inspiração para essa peça vem das danças e festas populares brasileiras, como o Carnaval e a Festa Junina, que apresentam diversas manifestações utilizando cores vibrantes.

Nessa obra, Renata utiliza-se do mesmo processo construtivo usado nos trabalhos Camadas e Articulados: módulos recortados em tecido e couro reciclado são ligados por fios condutores e presos por nós – que também ditam os espaçamentos e conferem ritmo, flexibilidade e tridimensionalidade à peça. Trata-

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A partir das Derrapagens de Regina Silveira, relacionadas com a arquitetura, as artistas constroem uma instalação com as peças da Série Roller, composta por peças de tecido recortadas a laser. Dessa forma, Roller se apresenta como um mesmo trabalho desenvolvido em parceria, com concepções e conceitos diferentes: inicialmente, como uma série de joias têxteis para o corpo e

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Este projeto é um desdobramento da Coleção África, inspirado em adereços utilizados em danças tradicionais africanas que deram origem, também, à série XaiXai.
A obra é composta por peças de tecido cortado a laser, que são montadas manualmente uma a uma, com a técnica de entrelaçamento presente

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Criados a partir de outras coleções, os painéis 4M e 4MC nasceram de desenhos originais que mudaram da escala do corpo para os grandes formatos. Aqui, transparências e vazados criam jogos de luz e sombra, além de produzir contrastes entre figura e fundo, em uma estética que vai além

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Inicialmente focada em peças para o corpo, Renata Meirelles desenvolveu uma pesquisa têxtil para resgatar técnicas artesanais, como o uso do tradicional tear de prego, e incorporar a elas tecnologias industriais, como o corte a laser e a fixação pelo calor. Essa investigação deu origem à Coleção Tear. Em 2011, convidada para participar da TENET – mostra têxtil realizada no museu A Casa, em que 50 artistas receberam fios e tecidos de algodão brancos para produzirem uma peça –, Renata rompe os limites do corpo, dando àquelas tramas iniciais uma nova escala. Desse processo surge o Painel Tear: uma textura delicada, gráfica e tátil, como um bordado sem agulhas. Essa obra foi premiada na categoria Têxteis do 25º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira em 2011 e, em 2012, recebeu o Prêmio IDEA/Brasil, Design Têxtil.

Desenvolvidas para o Encontro Internacional de Contadores de Histórias Boca do Céu, idealizado por Regina Machado, em 2014, o cenário, utilizado tanto para apresentação no Auditório do Ibirapuera como na Sala Oswald de Andrade

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Esse projeto têxtil foi desenvolvido sob encomenda para a nova sede da O2 Filmes, projetada pela arquiteta Cristina Xavier. Cortinas e painéis foram confeccionados em diversos tecidos e instalados em vários ambientes do edifício, como salas de reunião e camarim – além do hall de entrada e da fachada, entre

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Esse projeto têxtil foi desenvolvido sob encomenda para a nova sede da O2 Filmes, projetada pela arquiteta Cristina Xavier. Cortinas e painéis foram confeccionados em diversos tecidos e instalados em vários ambientes do edifício, como salas de reunião e camarim – além do hall de entrada e da fachada, entre

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Nesse projeto, usando um cruzamento de linguagens, o fotógrafo Gal Oppido ressignifica a instalação Caligrafias, originalmente criada por Renata Meirelles. Nas fotos de Oppido, as peças que compõem o todo remetem a caligrafias da arte zen, formas abstratas pintadas no espaço. Não se trata

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Como um desdobramento do projeto Águas Vivas, a parceria entre Renata Meirelles e o Estúdio Ratorói também trata sobre a importância de proteger a natureza de ameaças e danos ambientais. A ideia de consciência ecológica presente no projeto original gerou uma pesquisa sobre o uso de materiais reaproveitados ou reciclados que poderiam trazer uma contribuição estética

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A série Roller é o resultado de uma parceria com a artista plástica Regina Silveira, para a criação conjunta de uma coleção limitada de peças numeradas e assinadas.
Roller tem como motivo as Derrapagens, de Regina Silveira, um conjunto de obras onde acumulações de padrões gráficos de pneumáticos formam

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Com inspiração nas rendas Filé, Renata Meirelles desenvolveu uma coleção para o desfile de Fernanda Yamamoto, na edição de Inverno da SPFW, em 2015. A partir de uma releitura dessa tradicional renda brasileira, produzida de forma artesanal, surgem as chamadas ‘‘rendas sem agulha’’: tramas e padrões gráficos cortados a laser em tecidos como tafetá e microfibra, em

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